segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pandemónio

Animal, refira-se a mim, tal como, animal sou
Assustado, envaidecido, sem ideias, em colapso.
Pandemónio por meus insultos inocentes, vangloriosos, perigosos
Assim, eu, pouco construído, maléfico, bandido de mim, gélido, pálido, iludido.
Leve-me, atraia-me até floresta, mate a mim, com teu arco e flecha, tome meu coração
Coração não meu, imaturo que doeu, emprestado do Deus, Deus da divindade, Deus de mim, desse mundo meu, de Deus e rei em guerra inconstante, vês como és, assim estou agora, massacraste, massacrado.
Palavras corriqueiras, abandone a mim, horrendo de complexidade, mas simples cruel comigo mesmo, urbano, incandescente, louco, impertinente.
Desejos mil, olhos atentos dos carnívoros querendo devorar-me, a mim, filhote politicamente incorreto, incoerente tal hora, mas de desejos mil, não vividos, não proibidos, polémicos. Polemicamente sigo a trajetória, mate a mim, transfira a mim teu ódio, tua veracidade AUMANA, teu mundinho mundano, mate a mim, mas não recorras mais a mim, em transe estou, conhecendo-me, condenando-me, destruindo-me, construindo-me.

Nenhum comentário:

Postar um comentário