segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Paixão sem Alarde

Maravilha te encontrar desnudo da matéria
Meu amor se confunde a miséria, em minha mente
vagam ideias, insanas e velhas
No verão de dezembro me entreguei a você, fiz de você minha pele, amor que procede, não existe, não nos merece.

Meu eu retraído no casebre de madeira na noite sem lua cheia, você acendeu um cigarro, contou teus casos, sentimentos embaralhados, sem trilha sonora, grande descaso.

Vivi um personagem, meus olhos à margem
do rio fundo, à mercê da opressão de uma paixão sem alarde
Assumi a coragem, revivi o poeta, refiz a malandragem
Meu bem, felicidade não é um direito, é uma pequena parte, uma grande bobagem.

Descubro o teu nome, pseudo loucura, você soube criar a ternura
Meus lábios, gosto de amargura
Danço ao som de Ana, Camélia, piedade por minha aventura
Aqueles olhos vigilantes na estrada, em casa, pré-conceito da imensidão
Sob o meu corpo, um mais trovão.

Vivi um personagem, meus olhos à margem
do rio fundo, à mercê da opressão de uma paixão sem alarde
Assumi a coragem, revivi o poeta, refiz a malandragem
Meu bem, felicidade não é um direito, é uma pequena parte, uma grande bobagem.

Hoje busco a liberdade, jurei a verdade, mas falsas mentiras me atraem
Não me recordo de você, hoje revi você, rememorei o sabor
Reconstituído por tempo e vento
Cumprimente meu novo ser.

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