Com o toque frio de suas mãos dizia
Me causa náuseas
Com teus olhos crucificados aos meus
Não és o que quero mas és carne e te devoro
Com teu beijo repartido remendado
Somente saliva sem considerações finais ou intermediárias
Com tuas palavras mínimas acompanhadas de ponto final
Não escreva-me sou cego ante ao teu lirismo retrógrada
Escraveei-me em palavras escavadas
Escavando
Escavando
ao fim entregar a um Neandertal.
Tua chegada cronometrada
A hora deste encontro é o ouro que não possues
Teu calor frio anunciando o que deveras sem começar acaba sem pedir licença.
Amanheceu!
Sem álcool
Sem escuridão
Marchaté!
Era o que sempre quis dizer.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
De Velho Ouro
Choro do que vivo
Do remédio mal digerido
Da fome mal comida
Destes olhos leves doídos.
E de lá quase nada se absorve
E chove, tanto chove entre os corpos
Ele fala sem falar de quantos amores suportei.
O caminho perigoso de onde a gente permanece
Universais mas sem pele escorraçada
Raios iluminam o mal encontro
Ombros retráídos, pés contraídos. doçúras amargas.
Por beijos não viverei
De ouro fostes
Até o último céu
Morrestes!
Ah, tanta pena!
Do remédio mal digerido
Da fome mal comida
Destes olhos leves doídos.
E de lá quase nada se absorve
E chove, tanto chove entre os corpos
Ele fala sem falar de quantos amores suportei.
O caminho perigoso de onde a gente permanece
Universais mas sem pele escorraçada
Raios iluminam o mal encontro
Ombros retráídos, pés contraídos. doçúras amargas.
Por beijos não viverei
De ouro fostes
Até o último céu
Morrestes!
Ah, tanta pena!
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