É tempo de perdão
Teus olhos me traicionam
Escondem a verdade imperfeita.
Tuas mãos me abandonam
Me fazem fugitivo em prantos
Na estrada dos desenganos.
Tua pele derrama drama
Tuas palavras baixas e raras ao redor da cama
Por teus pensamentos manipuláveis inventando tramas.
Em teus passos inseguros reclama meu amor
Confrontado em teu peito com ardor.
Teus olhos me chamam e me perseguem
Me reclamam, me apontam e não percebem
Que somos estranhos em enganos, gritantes a ouvir
O canto do amor, da verdade, do espanto.
Tua criança se esconde na velha esperança
De aladrar-se na infância, do pai, da fome, da lembrança
Tuas mãos concedem vitória, minhas palavras se perdem em tua memória
Teus passos devotos da prece da virgem, do homem, do dia que amanhece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário