Eu vivia um rapaz.
Eu era um rapaz de olhos pontiagudos
De mãos carne em corpo de cobra.
Eu rastejava.
Soava veneno e afogava no próprio
ás vezes afogado e sem morrer.
Esqueci de mencionar: Mordia os próprios lábios.
Em face do que contenho não perdoo.
Sou vitimizado
mas atiro e acabo em mim
na cama
no suor
na poeira.
O ar cheira álcool em tanta gente disforme.
Em letras miúdas me aniquile antes do linguajar da inveja.
Artigo 006/atemporal: Todos possuem o direito de serem sujos e mal lavados em estado de consciência baixa.
Terminarei traído ou na lavagem do amor.
Corpo de cobra
por sobrevivência.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sambou na cara da sociedade u.u
ResponderExcluir