terça-feira, 14 de agosto de 2012

Mal Criado

Boca suja em lagartos largados malditos
Podridão salta em mira de alguém sem importância natal
Fugindo do mal porém o mal atenta a língua sem castração
No inverno ou em noite porém sem dizer amém
Sem prece
Um homem não vale seu órgão e defeca suas ideias mais românticas.
Andando nas ruas ou nos passos contados de um apartamento habitado por outras caras
Mas o pensamento engana e faz uma mão acariciar um peito quente
Risadas (Risadas intensas)
Lágrimas escorrendo pela face dilacerada. (Um rio descendo olhar abaixo)
Insultos baixos. (Insultos altos e incessantes. Esdrúxulos. Espalmados. Raivosos, atacantes e atacando qualquer ponto em movimento)
Suportação não é a palavra exata para desistência.
Uma mulher derrama seu leite aprendendo a paciência de um feto gritante. Tal compreensão.
Mero rapaz de origem latina quente deixa um bilhete no chão. Letras pastéis carregadas de ódio artesanal.
Apresento-vos.
"Cálla-te. Muera hombre. Muera hombre. Que venis hacer aquí?
Tu ollór és desagradable, enojáme con tu voz delicada sin decir cosas de realidad. Arráncate tus própios ojos, no ves a frente, no verás por detrás.
Tu piel está vieja de tanta sedución inutil. Te vayas.
La boca de tu cuerpo és demasiado amarga."
Qualquer posse termina como qualquer final vivido.
Mal criado para mudar o jogo, amor.

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