sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Atua-te. Atua-me.

Um pedaço de filme sem revolução. Acabado. Excomungado. Desenfreado.
Observando o próprio prazer desconjunto falecendo em próprio peito, pois tudo é verdadeiramente meu.
Naquela era em que morri, morreu um céu, morreu uma terra. Uma praga invadiu e se fez só.
Estranhamente em pele encardida, lavei roupas, abandonei os anéis, mutilei o próprio órgão abortando o prazer de carne gozada. A ressurreição ejaculada em linha à morte enferma mansa.
Típico rapaz do sertão. Completo de modinha. Moído em palavras. Ventando como som expulso de seus tecidos.
Agora é somente uma bebida. Um devaneio. A estrada perigosa em face a olhos costurados em livros e na certa bíblia de lei própria. Suas desordens. Seus contatos. Pecados martirizados em luto, reconsciência em martelação ao erro.
Nasceu a droga e caminhava um certo rapaz, dividido sexualmente, onisciente da consciência má, mas era correto o seu jogo, a sua santa. Seus dedos caracterizados eram válidos até nascer o amor.
Atuei-me e morri de dor.
Jamais amor cresceu. Só soube de minha carne, sendo carne apodrecerei e as moscas farão festa, festa.
Era um rapaz típico. Era um moço. Era um velho eu em sementes separadas, dispostas em terras, inférteis num pobre pequeno lugar.
Soube de mim campo. Fez de mim mito popular. Caçou-me incessantemente, na cidade eu era animal, genial.
Era um moço de trágicas idades compartilhadas ao clima. Parado em seu sinal amando um amor ingrato. Reascendendo velas apagadas. Moço procissão de misérias e promessas. Buscou-te. Ameaçou-te em consciência pura. Matou-te em fantasia. Tanto vivido de amor, entre dois amoralmente desperdiçado.
O velho eu malandro de campo minado, o sujeito ferido de várias estrelas. Pedinte de cometas. Disfarçando comeres, planejando dizeres.
Embriagado, embriagando, achatado, gastado e furiosamente novo. Ele nasceu. usurpou-se
Provou do mel, adoeceu-se do veneno. Velho flor em andanças de fragrâncias complementares, desta terra aqui, deste lugar de lá. Da Amazônia contradição, do deserto insensatez.
Atua-te sem províncias. Atua-me descaradamente
Mandato tropical de arranjos novos, quereres constelares, dizeres suaves. Cara nova, tam pouca idade.
Adormecido num velho boi negro.
Feito diamante nos braços e alguém inexistente no real severo.
Atua-te. Atua-me
Despe-me como Bethânia.

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