sábado, 14 de julho de 2012

Pequena Fruta

És do jardim prometido
Beleza rara profunda concebida ao meu instinto
Crescente em terras férteis de paz límpida
Arrisco-me à trivialidades por teu desdenho
Quando te acercas faço-me dengoso, assim, para que me banhes com teu mel
Desde que compareci a este cenário de uma peça desconhecida buscava por rotas
Tréguas jamais foram concedidas
Desviei caminhos outrores
Em passos largos complacentes, inundado de gente
Nada eras tu.
Provei de frutas deste mundo, mas alguma não concedia seu sabor jovem
Velhacas e terrenas de terrenos infertéis
Crescentes de modernidades
Apareceste tu, despida de fardos e cacos
Descalça
Castanha
Rara
Pequena fruta de sonhos vegetais, saborosa como o cair da tarde
Sem qualquer alarde
Atrai
Raparigas e rapazes
Margaridas e selvagens
Invada-me,  cala-me, fala-me tuas línguas
Inventa-nos verdades malabares.
Sujeitos a voar escondiDINHOs pelos ares.

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