quinta-feira, 19 de abril de 2012

(R)Evolução Terrena

Eu vejo um novo sabor nascer
De repente o céu se torna intacto e as estrelas se entediam com a população terrestre
Eles mudam e são os mesmos, os mesmos antagonistas.
Eu vejo a morte ser a estrela
Radiante e presente em cada esquina
Toda interessante cheirando a furacão. O homem à carrega, à leva para passear como cachorro, alimenta, banha, guarda em afeto, paparica
Mas somente. Somente o homem desconjurado.
A fé pesa em minhas mãos. Se desprendeu de meu espírito, quer viver e sair andando por aí. Se sentir e se abusar.
A fé no céu, fé no eu, fé no Deus, é fé na terra e fé no pé. A caminhada é leve, passos nossos que pesam, causam mau cheiro, mata flor.
O amor vai se tornando bicho, bicho selvagem que irá fugir, se esconder e ninguém mais encontrará. Aqui agora, ninguém sente verdadeiramente, ninguém pode ver, só pode prever, sente o gosto, fica louco e deixa morrer. A cascata de intolerância, fogo aceso na lembrança, contos de traição entre seres.
O amor será bicho já que a vida é selva.
Cultura vira pó, dedo faz o nó
E neste inferno sorvete não derrete.

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