segunda-feira, 9 de abril de 2012

Descobrir de Ser

O verbo de ser eu
Distorcido no encontro de outrem
Quaisquer modalidades de um ser distante
Venera-me e seja-me
Espelhismo que vejo que sou nada além do outro de mim
Canto
Parafernalhas
Fuga da lágrima da pequena parte que sou
Um olhar dominador esquerdo
Um olhar inseguro direito
V o o o zes
Sussurram
Urgem
E nasce a história do conto que sou
Vivo eu
Sou outro alguém
Mar fora de mim
Gigantesco, gigante e pequeno
Eu contra o inferno de ser eu
Nada mais além
Contam-se histórias de blá blá
Há que não ouvir
Quero não, porém o outro quer
E se nada descobrir aqui
Desvendo lá em outro eu
E se nada perceber
Morrerei por não ser.

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