segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ria, pois é sobre você. Cruel amor!

Sou tão sujo por este sentimento, tão fraco proibido
Quero não mais querer a ti, penetrar-me o coração com lembranças tuas, coisas de rua
Choro, chorei, chorarei
Corri, corro, seguirei correndo para não morrer-me
Dói ser teu gelo, e por final um Alasca de sensações espertas
Vi a ti, esperei por algo, do tanto que me encantei, me tornei sujo, falando
Falando de fantasias tuas, deles, delas, tudo consta você, mais sou seu, estúpido
Vou esquecer-me para quem sabe esquecer-te, pois hoje sou você
Já não sou eu, não vivo, respiro teu hálito, olho por teus olhos, que me cegam
Cegam, perco-me, e encontro-me desesperadamente em você, tragédia.
Resumindo o tempo a tristeza por não estar em mim, um céu de oportunidades
Mas sou gris, arranho-me, acabo por ser triste por não estar em você assim como você está em mim
Sexo, eixo, elo, nossa exatidão. Quero pertencer a outra exatidão, assim, importunamente não viverei. Ancestrais meus urgem por romance. O teatro de um amor bem cuidado. Mas sofrendo permaneço por não resposta, amor.

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