Manhã que se assemelha a tarde
Dia que se transforma em noite
Sono confundido a devaneios próprios
Intimamente vagueio em ruas passadas
Em cobre, ouro, religiosidade
Feito homem divago
Vago
Distraio
Atrelado as entranhas de um coração.
Entre
Faça-me festa!
Trague o frio
Trague o cigarro
Esquenta-me
Requente-nos para o jantar
À ceia farei prece para a benção de nós
Os nós difusos
Essas almas esfumaçadas que causam-me impressão surrealista
Surreal sonhos
E paisagens
Nossa inteira realidade
No sonho
Poesia, um pouco de fé. Ir-se-ia.
Um quarto quente para um tempo frio
Corpos vermelhos e incendiados na conformidade de um céu gris.
De giz somos feitos
A encruzilhada de traços, ao entorpecer de curvas
E ao se cruzarem estes dois rabiscos
Faz-se sol na mente
No equilíbrio
Essa hora que passa
Não nos é.
Vá.
Adormeço ao remédio do cobertor ao ventar de frio
Pois quando chegares
Desnudo ficarei em respeito a chamas que nos envolve.
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