sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Alma e seus Desdenhos.

Alma gritante, exacerbada, por vezes espetaculosa, vibrante como a noite dos sangues ativos, de repente, numa sexta-feira calorosa de setembro ou de falhas, alma entra em declínio, se afoga em ideias mal concedidas. O Diabo não iria reconhecer seus desdenhos, alma masculina, alma feminina, alma angelical desprovida de sexo, o sexo dos amantes, o sexo promíscuo, o sexo por paixão, paixão que se esgota, entanto a alma bebe na fonte das canções de Ana, de Elis, de Arthur e de Marina, pouco conhece a fantasia, incessavelmente perdura na realidade, calúnia virtuá-la como imortal, a alma morre em períodos diários, sem prece ou realizações, se reaviva para novas desilusões. Sofrer é renascer de uma obscuridade e saber crescer sem amores.

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